quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mario Quintana

Talvez um dos poemas mais intrigantes que já li!

Mario Quintana

“Eu sou um homem fechado. O mundo me tornou egoísta e mau. E a minha poesia é um vício triste, Desesperado e solitário Que eu faço tudo por abafar. Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada, Com o teu passo leve, Com esses teus cabelos… E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender nada, numa alegria atônita… A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil Aonde viessem pousar os passarinhos”

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