sábado, 5 de junho de 2010

Tempo e Memória: tantas histórias e estórias para contar

Vou publicar alguns textos antigos que escrevi que estavam no outro blog!

Tempo e Memória: tantas histórias e estórias para contar
Rodrigo Tavarayama
O ser humano é suscetível a erros e acertos durante sua vida, mas o que realmente fica guardado e eternizado em nossas mentes são os bons momentos e isso é o que faz a grande diferença. Não que os maus momentos não sejam lembrados, eles são, mas destes nós tiramos e guardamos as boas lições. 
Tudo que a memória amou e que o coração pensou são registrados numa caixa mágica chamada “história”, nossa “estória”. Nela está contida momentos ímpares de nossas vidas. O primeiro beijo, a primeira bicicleta, a primeira desilusão amorosa, a perda do nosso primeiro amor e/ou aquele animalzinho de estimação que era tão querido por nós e tantas outras coisas, etc. 
Nesse momento creio eu, que deve estar passando um filme em sua mente, sabe aquelas cenas que foram tão marcantes que você chegou a tentar deixar adormecidas por muito tempo, mas que nesse exato momento elas parecem tão vivas e estão realmente vivas. Lembra parece que não foi há muito tempo, 5 minutos atrás? Creio que sim. Não duvide. A memória é algo fantástico e as “estórias” que se transformam em “histórias”, faz viver em nossa mente tudo aquilo que já foi bom e que nos fez feliz. Alguém já chorou de felicidade? 
O mundo sem pressa nos faz mostrar muitas verdades. O pouco de tempo que nós temos para realizar nossos projetos, sonhos e utopias, acaba ficando em segundo plano nesse ritmo enlouquecedor que vivemos. Recordar não significa literalmente viver novamente esses momentos, pois nessa viagem alguns detalhes são omitidos, não porque não tiveram tamanha importância, mas que não fizeram no final das contas a menor diferença. 
Lembra do dia que você correu na rua em meio à chuva? Da morte de um ente querido? Não que a morte seja uma coisa boa, mas a pessoa foi boa para você e assim fez a diferença, e por isso foi eternizada. Saudades? Quem não tem? Da brisa, do por do sol, da lua, da família, dos amores correspondidos e dos não correspondidos? 
Queria eu eternizar todos estes momentos para no fim da vida relembrar algumas cenas que por algum motivo nos fizeram felizes por um momento, um instante ou uma fração de segundos. Quem não chorou? Quem não amou? E quem não fez a diferença? Simplesmente não viveu. 

“Tempo bom… não volta mais… saudade está doendo demais”

Um comentário: